Em decreto publicado nesta sexta-feira, o Governo Estadual aumentou o valor do preço médio para o cálculo da substituição tarifária de R$ 3,50 para R$ 8,15 (aumento de 132,8%). Para evitar a chiadeira do consumidor com um aumento brusco, reduziu por 12 meses a alíquota de ICMS da mercadoria, que passou de 17% para 10%.
Com essa manobra para aumentar a arrecadação do Governo Estadual, o valor da bombona de 20 litros de água mineral ficará até três reais mais cara no preço final para o consumidor do Rio Grande do Sul, dependendo da marca adquirida.
O vice-presidente da Associação dos Distribuidores de Água Mineral do Rio Grande do Sul (ADAM-RS), Leonardo Greff, projeta uma queda de 10% nas vendas da bombona de 20 litros e diz que o Estado pode perder mercado para Santa Catarina:
- O Estado como um todo perde. Quando se tem um aumento muito significativo, há a possibilidade de outros Estados, como Santa Catarina que tem imposto zero sobre a água mineral e esse produto está incluído na cesta básica, este produto pode acabar vindo para as prateleiras dos supermercados do Rio Grande do Sul. E isso acaba tirando empregos - defende.
A produção e a comercialização de água mineral movimenta 21 indústrias e mais de mil distribuidores no Estado. Na próxima quarta-feira, ocorrerá uma audiência pública na Assembleia Legislativa para debater a inclusão da água mineral na cesta básica.
Durante a tarde desta sexta-feira, a Rádio Gaúcha circulou por dez distribuidoras de água mineral do bairro Cidade Baixa em Porto Alegre. O valor da bombona de 20 litros varia entre R$ 7 e R$ 16; portanto, com o reajuste de 18%, os produtos podem passar a custar R$ 8,26 e R$ 18,88, respectivamente.

Postado por WM Internet
as 11:52
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